Como fica o Atlético sem Luiz Fernando?

A saída de Luiz Fernando pode abrir novas possibilidades ao Dragão nessa temporada
A saída de Luiz Fernando pode abrir novas possibilidades ao Dragão nessa temporada

A saída de Luiz Fernando era uma realidade desde o fim do ano passado. Ainda que jovem e encarando as dificuldades solares de nosso elenco, nosso jovem talismã fez um bom campeonato brasileiro. Mostrou personalidade e grande qualidade técnica. Hoje, posso dizer tranquilamente que Luiz Fernando nem precisa ser tratado como aposta ou promessa. E, dependendo das condições, pode vir a desenhar uma grande carreira no futebol.

Na atual conjuntura, acredito que a ida para o Botafogo seria uma das melhores opções do jogador. Com um elenco enxuto e sem grandes nomes, o alvinegro carioca é uma plataforma ideal para que ele possa vislumbrar a pronta conquista da posição de titular. Atuando mais um ano na série A e tendo a oportunidade de jogar em competições internacionais, ele pode ser um caso de ser mais um caso de enorme sucesso da base atleticana.

Já do lado do Atlético, sempre houve uma boa ação protetiva em relação ao jogador. Os altos valores garantirão um aporte financeiro considerável para um time que disputará a Segundona em 2018. Do que foi oferecido até agora, só torço para que o Atlético Goianiense consiga se livrar da “desova” de Vinicius Tanque para nossa lista de contratados. Se trocado por um nome de maior consistência, acredito que o negócio será interessante para ambas as partes.

Contudo, essa carga de dinheiro precisa ser tratada com muito carinho e inteligência. Com mais recursos, acredito que seria o momento de Adson ir ao mercado para fazer as contratações que possam selar nosso nome entre os times que realmente disputarão uma vaga na elite do futebol. Mas qual seria a hora ideal de agir? Ao meu ver, essa busca por atletas deveria acontecer o quanto antes.

Se esperarmos o desempenho do time no Goianão desse ano para só depois contratar, iremos transformar a temporada que se inicia em um “2017 S”. Logo, além de “nomes” que consigam dar mais peso a esse time, o Atlético precisa efetivar a posição de liderança desses mesmos “nomes” em campo. E isso só vai acontecer se os tais “nomes” vivenciarem o processo de formação da equipe titular desde o seu início.

Talvez seja hora de repatriar alguns dos jogadores que perdemos em nossa última campanha na série B, fazendo com que parte da torcida já se empolgue logo de cara. Por outro lado, mesmo tendo esse dinheiro em mão, é importante que a diretoria não caia na besteira de contratar algum “Walter 2.0” nessa nova temporada. Já imaginou se inventam de recuperar o Adriano Imperador aqui? Deus me dibre! rsrsrs

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