Wagner Lopes abre o jogo e conta como está a preparação do Atlético-GO para o Goianão 2019

Foto: Paulo Marcos/ACG

Em entrevista para a Rádio Sagres 730, o técnico Wagner Lopes abriu o jogo e contou como está a preparação do Atlético-GO para a disputa do Campeonato Goiano. Questionado se pretende utilizar a molecada da copinha em seu plantel, o treinador falou sobre o tema.

“É o que falo de meritocracia. O atleta para ter oportunidade, preciso que ele se destaque na base, que ele jogue bem jogos oficiais. Eu preciso que o cara vá para uma Copa São Paulo e faça gols, dê assistência, seja o melhor em campo e que traga orgulho para o nosso torcedor, senão eu estarei rasgando a cartilha que eu uso de meritocracia. Eu queria que vocês me indicassem quem dos meninos se destacaram lá em São Paulo, quem jogou bem. É uma pena, mas eu tenho que fortalecer o trabalho da base, não posso dar as costas. Preciso analisar com calma. Eu vi os três jogos e, sinceramente dizendo, não vi ninguém se destacando. É com tristeza que eu falo isso, porque eu queria que todos fossem bem para eu poder trazer uns 10 para o time principal”, diz.

Questionado se o clube está pressionado para o Estadual, o treinador falou sobre o assunto: “Na verdade, não me sinto pressionado por fatores externos. O que eu sinto é uma necessidade minha, eu sou o cara que mais me cobro. Claro que todos querem ser campeões, não só os grandes. Todos os grandes clubes entram com essa mentalidade de conquistar títulos, não só o Atlético. Então acho que não tem jogo fácil, é jogo a jogo, sem alarde, sem muita badalação, você buscar o seu melhor e que os jogadores façam o seu melhor também (…) É óbvio que eu quero vencer, que todos os treinadores querem também, mas a gente precisa se conter no discurso, trabalhar mais do que falar e só assim as coisas vão acontecer”, completou.

Por fim, o treinador foi consultado sobre o Atlético-GO, às 10h, durante o Goianão: “Nós fomos consultados sim. Nosso treinamento geralmente é às 9h, nós adequamos para 9h30 para depois do aquecimento já estar na hora próxima do jogo. Eu preciso pensar não só em termos de performance, de rendimento, mas preciso pensar em termos de espetáculo, de entretenimento também porque a gente vive do dinheiro do público que paga o ingresso e a gente quer deixar uma boa imagem, um bom jogo. Uma coisa que sempre debati comigo mesmo foram os horários dos jogos, por exemplo, num jogo às 16h você não almoça coma família. Se você vai torcer às 10h, você almoça com a família e passa o domingo descansando, isso é um atrativo a mais. Oportunizar isso para nosso público é uma coisa bacana. Por causa do calor, fisiologicamente para o atleta é mais difícil, mas acredito que seja adaptável sim”.