Times da Série A do Brasileirão definem sua postura para serem clube-empresa

CBF

São quase dois meses de suspenso do futebol brasileiro devido a pandemia do novo coronavírus no Brasil.Assim, os clube buscam alternativa para suprir a queda das receitas nesse período. Segundo o portal R7, um dos projetos que estava em alta antes do momento de crise de saúde era da mudança do modelo associativo para empresarial. Porém com o aumento dos casos a pauta esfriou.

O Projeto de Lei já foi a aprovado na Câmara dos Deputados e estava em discussão no Senado Federal. Segundo a reportagem, Apenas o Botafogo e Atlético-GO são a favores da migração. Alguns clubes não discutiram essa questão e outro afiram que não tem possibilidade de migrar para esse formato.

Dentre os clubes que não debateram a Lei, alguns disseram que são favoráveis a aprovação.Na visão do professor de economia da USP Paulo Feldman, quem prefere manter o modelo associativo não está interessado no profissionalismo do clube.

“O clube, ao virar uma empresa, passa a ter uma gestão séria e previsível. Aos olhos de bancos e investidores isso é muito bom e, assim, é possível angariar mais recursos. Por ser uma empresa, há maior racionalidade e profissionalismo. Hoje, os dirigentes em clubes associativos são escolhidos pelo grau de amizade ou confiança que os conselheiros têm da pessoa.”