Simulando Cota de TV a moda Inglesa

Aproveitando o assunto do momento, Esporte Interativo (Turner) x Globo, resolvi fazer uma simulação para analisar como seria o impacto do formato de “Distribuição de Cotas” do tão falado Campeonato Inglês com a nossa realidade.

E se a Globo resolvesse o adotar para essa atual temporada, como ficaria para o clubes da Serie A?

Segue base de calculo:

50% do valor total dividido em igual valor para os clubes

25% do valor total dividido de acordo com a posição na temporada anterior

25% do valor total dividido de acordo com a audiência de cada clube

Seguindo esses preceitos, segue simulação:

Cota Inglesa
* Valores em milhões

Para facilitar vamos comparar o impacto de variação para cada clube:

Variação
* Valores em milhões

Seguem os principais pontos:

1. Mesmo sendo Campeão do ano anterior, o Corinthians teria perda de 40%.

2. O Flamengo como terminou em 12°, ficando pouco abaixo do meio da tabela, teria perda maior: 49%.

3. Mesmo terminando em 16°, o Figueirense teria um aumento de 115%.

4. A Chapecoense, entre os ditos “pequenos” seria a maior beneficiada com aumento de 130%.

5. O América-MG, 4° colocado da B, teria um aumento de 86%.

6. E o principal de todos:

“A diferença hoje de 8,5x da maior cota (170) para a menor cota (20), cairia drasticamente para pouco mais de 2,75x de diferença.”

Para o Atlético-GO, seria EXCELENTE, pois, assim como o América-MG, conseguindo o acesso neste formato, além de diminuir a diferença para os chamados “Grandes” ainda teríamos a disposição uma cota maior que no formato atual.

Nos resta torcer e ao menos esperamos que haja a nova mudança, e que a partir de 2019, ou a Globo adote a nova formatação, tornando o futebol mais competitivo e menos “espanholizado”, ou o Esporte Interativo (Turner) abrace além do Canal Fechado (na qual luta atualmente) também o Canal Aberto e assuma o controle de todas as cotas e transmissões do Futebol Brasileiro.

Somente isso não resolve, mas, fatalmente é um imenso passo, assim como foi a MP do futebol, para forçar ainda mais a profissionalização e modernização do futebol brasileiro.

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