Walter deu a volta por cima no Atlético-GO. Capitão do time rubro-negro, ele fez um gol e deu uma assistência na vitória do Dragão por 3 a 1, no último sábado, em Campinas. Exatamente um turno antes, contra a mesma Ponte Preta, a situação do atacante no clube goiano era totalmente diferente. Com quatro derrotas nas quatro primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, o técnico Marcelo Cabo pediu demissão, e o cargo caiu nas mãos do auxiliar João Paulo Sanches.
Com o treinador interino, o Dragão venceu a Macaca por 3 a 0, no Olímpico, e somou seus primeiros pontos na Série A. Mas Walter não tem boas recordações individuais daquele dia. Barrado por João Paulo Sanches, ele ficou no banco de reservas pela primeira vez e viu Everaldo marcar dois gols. O atacante também figurou no banco de reservas com Doriva, que dirigiu o Atlético-GO em 10 rodadas.
Depois de um período fora do time para aprimorar a forma física, Walter voltou à equipe titular, de onde não saiu mais nem com nova mudança de técnico. Com a demissão de Doriva, João Paulo Sanches assumiu o time na 16ª rodada do Brasileirão e tem sido peça importante para a reação do time rubro-negro, que já somou 10 pontos em cinco rodadas de segundo turno. Para Walter, João Paulo Sanches foi importante ao dizer que o atacante não teria espaço no Dragão se não perdesse peso.
– Ele (João Paulo Sanches) é um cara correto, tiro o chapéu para ele. Depois do jogo contra o Bahia (no 1º turno), ele chegou para mim e falou que com aquele peso eu não iria jogar. Disse que todo mundo tinha que marcar. Ele disse que ia me tirar do time e tirou.
Walter está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, em Goiânia. Mesmo assim, ele confia em mais uma boa atuação do time. Depois de jogar contra a Raposa, o Dragão visitará o Avaí. Dependendo dos resultados até lá, o Rubro-Negro, que está na lanterna com 22 pontos, poderá até sair da zona de rebaixamento. O atacante espera se preparar da melhor forma possível e confia na capacidade dos companheiros.
– Deus sabe o que faz. Estou tranquilo, dei o meu melhor lá (contra a Ponte Preta). Vou me preparar e treinar cada vez mais para estar bem contra o Avaí. Também vou torcer para quem entrar ir bem. A gente precisa de todos, é um grupo. Estou fora, mas quem entrar vai dar conta do recado. Lá em Chapecó eu não joguei, o Diego Rosa entrou, foi bem e a gente venceu.
Fonte: Globoesporte
(Foto: Paulo Marcos/Assessoria Atlético Goianiense)
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