Quando a placa de substituição anunciou a entrada de Abuda no lugar de Andrigo, quase todos os torcedores do Atlético-GO foram pegos de surpesa no Olímpico, no último sábado. O volante entrou em campo contra o Santos no segundo tempo e voltou a ser utilizado pelo Dragão após cerca de dois meses. O fim do ostracismo no clube, no entanto, não teve final feliz.
Abuda teve vacilo fatal na jogada que originou o gol de empate do Peixe. O volante tentou sair jogando tranquilamente na frente da grande área do Atlético-GO, acabou desarmado e possibilitou o chute de Thiago Maia, não defendido pelo goleiro Felipe. Logo as vaias começaram a ecoar no estádio. Tanto para o jogador como para o técnico Doriva, por tê-lo colocado na partida.
O último jogo de Abuda havia sido contra o Goiás, na semifinal do Goianão. Com a eliminação, o volante foi dado como carta fora do baralho e esteve perto de deixar o clube. Porém, Doriva reintegrou o atleta quando assumiu. Após a partida, o treinador foi questionado sobre a decisão de promover sua entrada ao invés de colocar, por exemplo, Everton Heleno, contratado neste início de Brasileirão.
– Com um homem a menos contra o Santos, você tem que se defender melhor. Pelo que já vi das características dos dois atletas, o Abuda se encaixava melhor do que o Everton Heleno naquele momento. O torcedor acompanha os jogos, mas não os treinamentos no dia a dia. Eu sei como são as características – argumentou Doriva.
O comandante rubro-negro também foi criticado por não utilizar Walter. Em relação a esse ponto, Doriva citou a expulsão de Jorginho. No entanto, ressaltou que o atacante conseguiu melhorar sua condição física nas últimas semanas e deve ser aproveitado em breve.
O Atlético-GO é lanterna da Série A com apenas sete pontos conquistados e volta a campo no sábado, quando recebe o Vitória.
Fonte: Globoesporte
Veja mais notícias do Atlético-GO, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Atlético Clube Goianiense.
