Famoso pelas diversas trocas de técnico ao longo dos últimos anos, o Atlético-GO vive situação completamente diferente com Marcelo Cabo. Contratado no início de maio do ano passado, o treinador, campeão brasileiro da Série B no ano passado, é o segundo entre as equipes da elite do futebol nacional há mais tempo no cargo. Apenas Dorival Júnior, no Santos, está empregado há mais tempo que Marcelo Cabo.
Porém, a má campanha no Campeonato Goiano e o início ruim na Série A, com três derrotas em três jogos, poderá interromper o ciclo do técnico no Dragão. Sem falar especificamente do treinador, o diretor de futebol Adson Batista afirmou na última quinta-feira que não há mais margem para erro.
O time goiano é o único que ainda não pontuou no Campeonato Brasileiro e visita o Bahia no encerramento da quarta rodada, na segunda-feira. Para Adson, o clube já teve “toda a paciência do mundo”. Mais um resultado negativo poderia provocar mudança no comando da equipe.
– Ninguém pode reclamar de falta de paciência no Atlético-GO. O clube tem tido toda a paciência do mundo. Não foi bem no Campeonato Goiano. A gente tinha um grupo que poderia ter feito um trabalho melhor. Não tem paciência. Paciência é jogo e jogo com os resultados acontecendo. Não temos mais margem para sermos desmoralizados e para fazer partidas pífias. Temos que somar pontos. Todos nós temos que fazer o máximo para que o Atlético-GO some pontos – diz Adson.
Apesar da reformulação no elenco e do orçamento bem menor do que praticamente todos os clubes da Série A, o Dragão, segundo Adson Batista, poderia ser mais competitivo.
– O futebol está muito igual. Todo mundo estuda todo mundo. Taticamente as equipes estão bem montadas. Somos o único time que ainda não somou pontos. Foram três derrotas. É muita coisa. Jogar bem é importante, mas o mais importante é pontuar e que o Atlético-GO esteja junto com todos os clubes.
Fonte: Globoesporte
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