Brusque 1×1 Atlético – Wagner Lopes inventa outra vez e quase compromete o orçamento do ano

Depois de 6 rodadas do Campeonato Goiano, o Atlético precisou “virar a chave” e concentrar suas forças em uma nova competição, no caso, a Copa do Brasil. O rubro-negro foi até ao interior de Santa Catarina para enfrentar o Brusque. O Dragão era favorito para a vaga, mas já era de se esperar um jogo complicado devido as condições do gramado e também pelo fato de que trata-se de um clube de um estado importante no cenário nacional.

O jogo não foi transmitido na televisão, o jeito foi acompanhar pelo rádio. Não dá pra ter tanta noção, mas vou tentar analisar mesmo assim. Logo de cara, eu e muitos torcedores já estávamos criticando mesmo antes da bola rolar. Novamente, o nosso treinador inventou. Assim como no clássico contra o Goiás, ele deixou o Moraes no banco para improvisar Jonathan na esquerda, Moacir na direita e promover Washington no meio campo. Parece que não aprendeu nada com os 3×0 no lombo.

O primeiro tempo foi bem semelhante ao da partida contra o Goiás. Atlético dominava a posse de bola, mas com medo de atacar e se expor um pouco. Tocava bem a bola mas não chegava com qualidade no gol. Resultado? Os caras foram lá uma vez e abriram o placar.

Pra etapa final ele, teimosamente, voltou com a mesma escalação. Só depois de 20 minutos, ele resolveu colocar o Andre Luis no lugar do Washington e o que aconteceu? Gol! André com 5 minutos em campo empatou a partida e melhorou bem nosso time.

Depois disso, o Atlético controlou o jogo e segurou a classificação sem sustos. Mas não gostei. Passamos por causa do regulamento. O Atlético tinha condições de ganhar o jogo e ter jogado bem melhor.

Qualquer criança de 7 anos sabe que o Moraes é titular nesse time. Mas o problema não é só ele ser titular ou não, antes fosse. O que complica é que ele tira o Moraes e apronta uma bagunça no time. Tira um daqui, coloca outro aqui, improvisa aquele alí, passa esse pra cá. Que sequência tem um time desse? Todo jogo ele mexe em umas 3 posições. Lá no ataque ninguém sabe quem vai ser titular. Madson foi banco, Gilsinho voltou, Andre Luis comendo a bola e continua reserva. Já temos 7 jogos na temporada e não sabemos o time titular, isso não é bom.

É pedir muito que ele defina uma equipe e dê sequência? Precisamos de entrosamento e desse jeito aí fica difícil.

Sem o patrocínio da Caixa, a grana da premiação da Copa do Brasil ganha muita importância. Faturamos com essa classificação mais de 1 milhão de reais. Isso paga duas folhas salariais do Atlético. Wagner Lopes e sua escalação quase comprometem nosso orçamento.

Vamos Dragão!