Falta qualidade e sobram desculpas

Após a histórica campanha de 2016, o torcedor Rubro-Negro via 2017 como um ano mágico:

Estamos na Serie A, logo, vamos dar um salto de qualidade, afinal, teremos um pomposo aumento de receita.

Ledo engano.

2017 chegou e o que o  torcedor viu foi seu time campeão ser esfacelado.

Os principais destaques foram embora e com eles o entrosamento e o padrão de jogo campeão.

Tudo bem, afinal, virão jogadores de qualidade até superior, afinal, temos orçamento.

Novamente ledo engano.

O Atlético optou reformular pelo caminho mais difícil: o da aposta.

Com inúmeros jogadores desconhecidos o clube potencializou o sofrimento.

Lá se foram 5 jogos (2 amistosos e 3 oficiais) e o saldo:

 

1 único gol.

Sendo este de bola parada, para um time tinha como ponto forte o entrosamento.

Com ele uma única vitória (frente ao Iporá).

4 derrotas.

2 sendo para os principais rivais: Goiás e Vila Nova.

 

Os mais otimistas se apegam ao pelo menos:

Pelo menos jogamos melhor.

Pelo menos criamos.

Pelo menos isso.

Pelo menos aquilo.

 

E de pelo menos em pelo menos os resultados negativos vão se acumulando, assim, como as desculpas.

A da vez agora é a padrão: a arbitragem.

Absurdo. Fomos assaltados. Roubo a mão armado. Tem que ser banido do futebol. É moxé…etc…etc..etc…

 

Fato é que o elenco é limitado.

Um ou outro até se destacam, mas, no conjunto, falta qualidade.

Falta jogador decisivo.

Falta jogador rodado.

Falta jogador experimentado.

Falta…Falta…Falta…

 

Os jogadores sonhados pelos torcedores na virada de ano mágica, talvez cheguem ao fim do Estadual.

Talvez se encaixem.

Talvez dê liga.

Talvez dê tudo certo.

Talvez não.

 

E o ano mágico sonhado pelo torcedor…

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