Engole o choro Goiás! Com o Dragão o buraco é mais embaixo

Mais um clássico entre Atlético e Goiás ocorreu nesse sábado, 12 de março de 2016. O roteiro que antecedeu o jogo já era conhecido, a imprensa dizendo que o Goiás era favorito, que ia ganhar o jogo, e que tinha o melhor time, afinal é o time dos milhões. Todos ignorando que o Goiás sofreu para empatar com o Dragão no confronto anterior, que perdeu a ultima final disputada contra o Atlético, que o rubro-negro tinha a melhor defesa… No “quem é quem” da Rádio 730, onde se comparam jogadores da mesma posição, cravaram vitória de 9 a 3 pró Goiás, sim, doze avaliações, pois também afirmaram que o técnico verde seria melhor que Wagner Lopes.

 
946431_1273626955999706_6107331974716551879_nDando seguimento ao roteiro os Verdes vetaram o árbitro Wilton Sampaio. Por “coincidência” o árbitro sorteado foi o preferido da diretoria esmeraldina, o senhor Elmo Rezende. Bom, o que a turma da Macambira não contava, e quase nunca conta, é que não dá para ganhar tudo no grito, no choro, nos bastidores e com a torcida de alguns jornalistas. O roteiro se desenvolveu e teve seu desfecho com o Goiás tremendo, uma vitória do Dragão, gol de garoto da base e show da Torcida Dragões Atleticanos (TDA). Só não foram uns 3 a 0 foi por conta de duas ótimas chances que foram perdidas pelo ataque rubro negro no segundo tempo. O Rubro-Negro de Campinas ganhou, se impôs pela camisa, pela tradição, na vontade e no talento.

 
E agora Goiás ? Vai chorar para quem ? Vai reclamar de que ? No último jogo disseram que só não ganharam por conta de arbitragem. E agora ? Vão pedir para a Federação vetar o Viçosa, o Luiz Fernando, o Márcio e o Wagner Lopes ? Não vai ter jeito né….
Para fechar com chave de ouro não podia faltar a tradicional pitada de arrogância esmeraldina, o técnico Enderson Moreira, que só gosta de falar nas vitórias, disse que não viu a superioridade do Atlético. E se tivesse visto então hein…

 
O fato é que quando o Goiás tem o Dragão pela frente o buraco é mais embaixo, nosso time não treme – ao contrário do time da Vila Nova- jogamos de igual para igual e muitas vezes melhores. Dificilmente encontraremos um torcedor do Goiás que nunca assistiu seu time perder uma final para o Atlético. Já ganhamos dos Verdes de todo jeito, título aos 48 minutos do segundo tempo, acabando com o que seria um tricampeonato, com campanha invicta e com a torcida deles já gritando “é campeão” (2014), com gol no angulo do craque Anailson (2007), com o artilheiro Marcão atropelando (2011), já ganhamos titulo em que eles perderam no campo e tentaram ganhar no tapetão (1985), já goleamos em semi final (2010), ficamos na serie A dando tchau para eles caindo para a série B (2010), acabamos com a história deles sempre ocuparem o lado Norte do Serra Dourada… enfim, o Dragão maltrata.

 

Me diz torcedor do Goiás, mesmo com um orçamento oito vezes maior que o do Atlético… me diz como se sente…

 
Saudações do time mais tradicional desse Estado. Taí uma amostra do que espera nossos rivais esse ano.

 
Ps: Caro leitor, vou inaugurar a seção “ Epitácios” onde colocarei notas curtinhas com alguns pitacos sobre o nosso Atlético após os textos principais. O nome é uma homenagem ao jogador Epitácio, recordista de jogos com a camisa do Dragão. Epitácio jogou entre 1948 e 1963, realizou 537 jogos pelo Dragão. Número maior do que de qualquer outro jogador que já defendeu o clube campineiro. O Atlético foi o único time na carreira do recordista, que também defendeu a seleção goiana em várias oportunidades. No Site Dragão Goiano mais detalhes sobre nosso herói:

 

https://dragaogoiano.com/portfolio-item/epitacio/

 

• Epitácios:

**** Nossa torcida, tão castigada pelos jejuns de títulos em nossa história recente (1972-1984 e 1991-2005), por más gestões e pela destruição do Estádio Antônio Accioly, merece todos os elogios pela animação e barulho que fez nas arquibancadas do Serra Dourada nesse sábado. Vamos voltar para o Accioly, para nossa casa, que o envolvimento da torcida irá aumentar ainda mais.

 

**** Chamou a atenção um grupo de torcedoras atleticanas que assistiram ao jogo na chuva, ali na arquibancada atrás do gol dos vestiários. Aí é paixão atleticana legítima.

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