O verdadeiro problema Rubro-Negro

Fala galera Rubro-Negra

Lá se foram 12 jogos na temporada 2016, a pontuação no campeonato Goiano é boa, afinal, somos líderes do nosso grupo, virtualmente classificado para semi-final e na Copa do Brasil conseguimos um empate no jogo de ida, fora de casa, correndo tudo normalmente, devemos passar para segunda fase..

Com esse cenário tudo leva a crer que está tudo bem pelo lados do Urias, correto? Não!

Apesar dos números de fato serem positivos, o futebol apresentado não é.  E para aqueles que questionarem, mas, futebol não é resultado? Sim, de fato é, mas, é importante ter consistência para que os resultados continuem sendo positivos e não é isso o que anda acontecendo.

O Atlético começou o ano muito bem, 4 vitórias nos 4 primeiros jogos, 9 gols marcados e apenas 1 sofrido, melhor ataque, melhor defesa, líder geral e grande destaque principalmente nas bolas paradas, responsáveis por 5 dos 9 gols.

Tudo indo de “vento em popa”, até que veio o primeiro clássico do ano, frente ao Goiás, e um primeiro tempo que o time não viu a cor da bola assustou o torcedor, porém, a grande arma rubro-negra entrou em ação e 2 gols de bola parada, sendo 1 de pênalti no primeiro tempo e 1 olímpico no segundo, aliadas a uma boa atuação no segundo tempo, asseguraram o empate no clássico.

No entanto, o encanto parece ter ficado ali.

Após o clássico foram mais  7 jogos, 6 pelo Campeonato Goiano e 1 pela Copa do Brasil, sendo 2 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, apenas 4 gols marcados, nenhum de bola parada, e sofrendo os mesmos 4 gols. E o aproveitamento de 100% que com o empate no clássico caiu para 86%, se contarmos apenas os 7 jogos posteriores rendeu apenas 43% e puxou os 86% para os 61% de hoje.

Mas, o que houve? Onde foi o problema? O que ocasionou a queda de rendimento?

Pois bem, querido “telespect” rubro-negro, o problema está na falta de variações de jogadas ofensivas do time.

Dos 15 gols marcados até o momento na temporada temos:

5 Gols de bate-rebate na área

4 Gols de escanteios, sendo 2 olímpicos e 2 cruzamentos.

2 Gols de Pênaltis

1 de Cruzamento com bola rolando

1 de falta levantada na área

e apenas 2 de jogadas TRABALHADAS.

1 na segunda rodada contra o Trindade onde Jorginho tocou para o Romário, o Romário tocou para o Magno Cruz e este bateu no canto do goleiro e 1 no jogo contra o Ypiranga, onde Gilson Alves lançou o Magno Cruz e ele deixou o Viçosa sozinho pra empurrar pro gol.

A maioria dos gols são de bolas jogadas na área, não tem objetividade, não tem bola enfiada, não tem 1-2, não tem gols de falta direta, não tem jogadas individuais, não tem…não tem…não tem…

Faltam jogadores com tesão em fazer gol, que abriu chuta pro gol, sem medo de errar, que quando chega na linha de fundo não joga simplesmente a bola dentro da área tentado a sorte de achar alguém, mas, que tente um corte pra dentro, que levante a cabeça e busque alguém que venha de trás, que tente partir pra jogada individual.

Perder pro Vila não foi o problema, isso pouco influenciou na tabela, o torcedor não está revoltado porque perdeu pro Vila, o torcedor está perplexo porque perdeu sem fazer nada. Nenhum chute no gol. Nenhuma jogada objetiva. Nenhuma jogada que agredisse o adversário.

A derrota não foi azar, não foi um ponto fora da curva, não foi um dia em que jogamos mal, foi apenas reflexo do que o time não vem fazendo a um bom tempo.

 

 

 

 

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