Durante a coletiva de imprensa, o presidente Adson Batista falou sobre a contratação do goleiro Jean, que estava no São Paulo e explicou a posição do clube com relação a chegada do arqueiro rubro-negro.
“Estamos muito felizes de também poder ajudar um ser humano a se recuperar. É um jogador de 24 anos, com uma vida longa na sua profissão e sabe que errou. Ele não quer persistir no erro e é importante as pessoas entenderem que existem dois lados, mas nada justifica a violência. Vamos procurar recuperar esse atleta, ele vai dar sequência na sua vida de maneira correta, porque se não sabe que não tem espaço aqui no Atlético”, completou.
Depois apresentado, o goleiro explicou mais detalhes e reforçou o seu ponto de vista: “infelizmente durante esse tempo estava impossibilitado pela justiça americana, por causa do processo, de falar e tocar no assunto, de me referir direta ou indiretamente à minha ex-mulher. De antemão, pedir desculpa pelo meu erro, toda história tem dois lados sim, mas como o Adson falou, não justifica a agressão. Foi um reação que tive, mas que nunca tinha tido antes na minha vida”, disse.
Por fim, o goleiro Jean explicou que quase pensou em pendurar as chuteiras antes de fechar com o Atlético-GO: “Pensei em parar de jogar num momento em que estava sendo atacado de todos os lados. Pessoas me xingando e me julgando em tom muito agressivo, ameaçando até de morte. Pensei, sim, em parar de jogar, sofri bastante, estou sofrendo. Mas, por outro lado, em conversa com minha família e meu empresário me perguntando o que eu sabia fazer. Eu não soube responder. Jogar futebol é a única coisa que sei fazer. Se eu fosse sozinho, teria parado de jogar. Mas eu tenho minhas filhas, tenho que cuidar delas, por isso, não parei de jogar”, afirmou.
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